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Mais de 510 mil eleitores estão com títulos irregulares na Paraíba e prazo para regularização acaba hoje


O eleitorado da Paraíba apto para votar nas próximas eleições é 3.119.034, cerca de 85,91%, já 511.668, 14,09% estão com os títulos irregulares e podem ficar sem votar nas eleições de 2024. Os dados foram obtidos pelo ClickPB, em contato com o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, nesta terça-feira (19), prazo final para regularizar a situação.

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) quem não regularizar poderá ter o cancelamento do título. Para regularizar a situação, além de pagar as multas, o eleitor terá de comparecer a um cartório eleitoral munido de documento oficial com foto, comprovante de residência e título eleitoral, se o possuir.


A eleitora e o eleitor também podem tirar o título, de forma gratuita, no Portal no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na plataforma Título Net. O eleitor pode checar a regularidade do título por meio do link https://www.tre-pb.jus.br/serv... e consultar as informações das Zonas Eleitorais da Paraíba através do link.

Quem tiver o título cancelado poderá sofrer uma série de consequências, como não obter passaporte nem carteira de identidade, não receber salário de função ou emprego público e não poder participar de concorrência pública ou administrativa estatal. Além disso, ficará impossibilitado de obter empréstimos em instituições públicas, de se matricular em instituições de ensino e de ser nomeado em concurso público.

Quais as penalidades que o cidadão sofre?

Quatro coisas que você não pode fazer sem o título de eleitor regular

Quem está com o título cancelado e não regularizar, não poderá votar em outubro de 2024. E, se não participar da eleição, não justificar e não pagar a multa, não poderá, por exemplo, obter passaporte ou carteira de identidade.

Tem consequência financeira também. A pessoa não pode obter empréstimos nas autarquias, nas sociedades de economia mista, nas caixas econômicas federais e estaduais, nos institutos e caixas de previdência social, nem em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo governo.

Além disso, a eleitora ou o eleitor também fica impedido de se inscrever em concurso ou prova para cargo ou função pública, e tomar posse. Também não pode renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo.

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